quinta-feira, 17 de junho de 2010

Santa Missões Populares

Comissão Coordenadora das Santas Missões Populares se reúne para preparativos

José Carlos (em pé), Marcos Giovani, José Benedito (Presidente do CPP) e Almeí (sentados)

Reuniram-se no último dia 03 do corrente mês no escritório paroquial os membros da comisão coordenadora das Santas Missões Populares (SMP) que serão realizadas nos próximos 5 anos - 2010/2011/2012/2013/2014.
Segundo a comissão a Diocese da Campanha será dividida em 15 áreas missionárias, cidades mais próximas e acontecerão em três etapas:
- Sonhar/ Namoro
- Experimentar o sonho/ Noivado
-Executar o sonho/ Casamento
Para a realização das Santas Missões Populares a paróquia de São José em São José do Alegre, será dividida em 3 (três) setores maiores: Centrais (Centro da cidade), vicinais (Periferia da cidade) e Rurais (bairros fora da cidade).
A comissão prevê ainda a realização de 3 (três) retiros Paroquiais e Diocesanos, onde os leigos pudessem acordar, saborear e continuar saboreando as delícias da Palavra de Deus.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eu missionário!?

Para ser missionário deve-se ter coragem de dividir o tempo com os outros. Onde quer que seja, levando a paz e pregando o amor de Deus nas mais diferentes culturas.
O missionário é aquele que está disposto a ir onde há necessidade de alguém que ofereça seus dons e sua vida ao serviço dos mais necessitados.
Vejo também o espírito missionário nas diversas pessoas que atuam em nossas paróquias como catequistas, como agentes vocacionais, em tudo que a comunidade precisa.
O missionário é aquele que arruma a sua mala e vai levar adiante o propósito de nosso irmão Jesus Cristo, o salvador da humanidade, deixando sua pátria, sua família, mas acreditando na vitória daquele que afirmou: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida".
O missionário alegra a muitos com seu serviço generoso e faz o Reino de amor acontecer.
PENSE NISSO!!!

Junho - Mês do Sagrado Coração de Jesus


A devoção ao Sagrado Coração de Jesus consiste primariamente na consideração e aceitação da inexaurível fonte de misericórdia e de amor de Deus por nós através do coração trespassado de Cristo. O Sagrado Coração de Jesus simboliza o amor de Deus por nós de maneira humana, concreta, profunda e atrativa.Esta devoção nasceu primeiramente no século XII.Enquanto os teólogos, como S. Boaventura, deram o nome a esta devoção, ela foi propagada primariamente através das experiências e dos escritos dos místicos, como Santa Matilde de Madburgo, Santa Juliana da Noruega e Santa Catarina de Sena.No século XVII teve um grande incremento e muita popularidade e foi objeto de uma especial devoção.Tanto S. Francisco de Sales como S. João Eudes, foram os grandes promotores.A religiosa Visitandina Santa Margarida Maria Alacoque teve visões especiais do Sagrado Coração de Jesus em (1673-1675) em Paray-le-Monial e recebeu um conjunto de 12 promessas que viriam a ter uma grande influência na devoção popular católica ao Sagrado Coração de Jesus. A devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi, na verdade, um meio providencial para a renovação da vida cristã.O Protestantismo no século XVI e o Jansenismo no século XVII haviam, com efeito, desfigurado uma das verdades essenciais do Cristianismo, o amor de Deus para com todos os homens. Tornava-se, por isso, necessário que o Espírito de amor, que dirige a Igreja, encontrasse um meio, que permitisse à Esposa de Cristo impedir a infiltração da heresia. E a devoção ao Coração de Cristo foi esse meio providencial, pelo qual o Povo de Deus reagiu contra a concepção excessivamente rigorista das relações entre Deus e o homem - concepção que, levada às suas últimas conseqüências, seria o renascer da idéia pagã de um Deus vingador e, portanto, a anulação da história da salvação e da incessante misericórdia divina.Liturgicamente, a observância da festa do Sagrado Coração de Jesus foi autorizada pela Igreja em 1765 pelo papa Clemente XIII e, a partir daí, difundida pelos papas Pio IX, Leão XIII, e Pio XI.Em 1856 Pio IX (1846-1878) estendeu a festa do Sagrado Coração de Jesus a toda a Igreja.Em 16 de Junho de 1875, consagrou o mundo católico ao Sagrado Coração de Jesus.Em 1928 Pio XI (1922-1939), definiu a festa do Sagrado Coração como a característica do seu tempo.Em resposta às visões da irmã Droste-Vishering, e seguindo o exemplo do seu antecessor, Leão XIII, no Ano Jubilar de 1900, consagrou de novo a raça humana ao Sagrado Coração de Jesus.- Depois da reforma Litúrgica do Concílio Vaticano II a festa do Sagrado Coração de Jesus começou a ser celebrada como Solenidade na Sexta-Feira da segunda semana depois do Pentecostes.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Reforma da plataforma do relógio da matriz


No dia 5 de junho de 2010, atendendo ao pedido do Administrador Paroquial Pe. Alzir Sales Coimbra, o Sr. Amauri Aleixo, da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no bairro Ponte Lourenço Velho, juntamente com seus irmãos Cláudio, Flauzino, e com os sobrinhos Wesley e Álisson, contando com a colaboração de Rubens (Chumbinho) e do Zezinho (sacristão), reformaram a plataforma onde está fixado o relógio da torre da Igreja Matriz.


A plataforma, onde se faz a manutenção do relógio, encontrava-se em situação muito precária, trazendo sérios riscos para o atual responsável pela manutenção do relógio, ou seja, o Sr. Zezinho. Nossa Paróquia agradece à família Aleixo a doação da madeira, a colocação de óleo anti-caruncho e a mão-de-obra gratuita para essa reforma, que agora traz mais tranquilidade para todos em termos de segurança.


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reflexões dominicais


11º Domingo do Tempo Comum
Quem ama perdoa!

No livro de Samuel, o autor deixa claro o amor de Deus que não hesita em perdoar os pecados, mas deixa visível que todo ato tem consequências. Deus tinha cumulado Davi com todas as bênçãos e graças. Davi, porém, se deixa levar pela situação privilegiada que gozava e se esquece de sua aliança com Deus; tomado pelo egoísmo se afasta cada vez mais dos caminhos do Senhor. Mas Deus, na sua infinita misericórdia intervém mandando o profeta Natã a Davi, para acordar sua consciência adormecida. Davi, reconhecendo seu pecado, arrepende-se com sinceridade e é perdoado por Deus. Mas o próprio Deus o adverte de que toda falta deixa consequências por onde passamos e essas faltas precisam ser corrigidas. Perdoado, Davi volta a governar com dignidade seu povo, respeitando as leis de Deus; o perdão reconduz a pessoa arrependida ao caminho da vontade divina.
São Paulo escrevendo aos Gálatas, revela que Jesus, que é o próprio amor, veio para se sobrepor à lei. A lei não pode ser maior do que o amor a Jesus; a justiça vem pela lei, mas o amor vem pela fé no Cristo ressuscitado. A salvação não provém da observância da lei, mas do amor gratuito de Deus. Deus nos amou por primeiro. A vida, iluminada pela fé no Filho de Deus, que morreu por nós, torna-nos verdadeiramente livres.
No evangelho, São Lucas destaca profundamente a misericórdia de Deus para com os que se arrependem de seus pecados e buscam no Cristo à volta ao Pai. Ele coloca, lado a lado, o fariseu, homem de posses e de bom nome, e a pecadora, mulher sem nome que vem das ruas. O fariseu, em seu comodismo, e orgulhoso por receber Jesus em sua casa, se esquece de fazer as honras ao receber o convidado. Mas a pecadora por não ter nada, mas que traz em si o principal, o coração arrependido, reconhece no Mestre a sua única saída. É justamente por reconhecer no Cristo a porta para Deus que ela se prostra diante do Mestre e começa a lavar-lhe os pés com suas lágrimas. Quando o permitimos, a misericórdia divina penetra o mais profundo do nosso ser e nos faz criaturas novas capazes de se prostrarem, e de verem com os olhos do coração e não com os olhos do mundo.
Ainda temos muitos “Davi” pelo nosso mundo, nos quais o poder a riqueza os deixam cegos impedindo-os de verem no outro o amor de Deus. Mas temos também muitos “Nata” tentando acordá-los: a Palavra de Deus, os sacramentos, a Igreja. Aquele que não descobre, como São Paulo que somente Deus e sua graça podem nos realizar profundamente e nos levarem a uma vida plena, corre o risco de perdê-la definitivamente. Hoje em dia, é comum vermos pessoas condicionadas às regras, aos ritos e acabam deixando de lado as pequenas coisas que agradam a Deus: receber com alegria e honra o Senhor que chega. Prostrar-se é um ato muito difícil para o orgulhoso, pois é reconhecer que errou, é voltar atrás. Para o pecador arrependido é o desabrochar da alma, é o libertar-se da escravidão do pecado, é a felicidade do encontro com seu Senhor, é a vida nova tão esperada. “ O perdão é o antídoto da perda da alma.”

Pascom – Pastoral da Comunicação
wwwparoquiasjalegre.blogspot.com
pascomsjalegre@gmail.com

terça-feira, 1 de junho de 2010

Restauração do Relógio da Torre da Matriz

A Restauração

A Relojoaria Amaral, de propriedade do Sr. João Amaral Silva, residente na cidade de Pouso Alegre, especializada em relógios de torres de igrejas, restaurou, entre os dias 19 de Março a 1º de Maio de 2010, o relógio da torre da Igreja Matriz de São José do Alegre.

A coincidência das datas foi algo extraordinário. O relógio foi para o conserto no dia de São José, esposo de Maria, e foi devolvido também no dia de São José Operário. Pura coincidência? Desejo do Santo? Certamente, o relojoeiro não pensou na coincidência das datas.


Pelo custo de R$ 4.500,00, foram realizados os seguintes serviços: embuchamento (confecção de novas buchas em bronze); restauração das pontas dos eixos; troca das “gaiolas” de todos os eixos (por onde deslizam os dentes das engrenagens); desempenamento dos eixos; restauração dos dentes da roda de escape; restauração do mecanismo de batida das horas; limpeza e ajuste no mecanismo do ponteiro externo; limpeza e ajuste do martelo do sino; dentre outros serviços realizados na oficina da Relojoaria Amaral.

As novas peças confeccionadas para o relógio mantêm todas as características das originais, assim como seu material, preservando a originalidade e o valor histórico do relógio.

A cidade agora pode dormir em paz, acordando de madrugada para ouvir as suaves badaladas deste relógio que deve ter muitas estórias alegres e tristes para contar...

Pe. Alzir Sales Coimbra

MENSAGEM DO ADMINISTRADOR PAROQUIAL

Junho chegou. De manso, com esse frio que parece congelar a própria alma. Tempo de festanças, de aconchego familiar e de uma boa dose de vinho tinto para esquentar as veias. Vamos às festas! Pois não serão poucas neste mês: Corpus Christi, Santo Antônio, Dia dos Namorados, Dia do Sagrado Coração de Jesus, e de São João com as fogueiras iluminando as noites de nossos quarteirões. Se no Carnaval as ruas são tomadas pelo calor do samba, em junho, são as fogueiras de São João que, com suas labaredas subindo para o céu, aquecem foliões, bêbados e enamorados. No Dia de Corpus Christi, as ruas, enfeitadas com roupas novas para o sagrado cortejo do Ressuscitado, nos convidam para pensamentos mais elevados ou para estradas que conduzem ao Infinito. Santo Antônio, santo simpático, não se aposentou, continua dando expediente e abençoando solteironas encalhadas, que ainda não perderam a esperança de conseguirem um bom casamento. Mas é bom que se diga que santo casamenteiro nestes tempos difíceis não tem tido muita ocupação. O dia dos namorados chega meio sem graça! Lá isso é verdade! Com tanto namoro por aí ao longo de 365 dias para que mais um dia especial? A festa do Sagrado Coração, celebrada no ambiente recolhido de nossas igrejas e oratórios, é um convite para se fugir das ilusões passageiras da vida ou para se redimensionar valores que a juventude, em sua busca de prazeres, costuma aceitar como se fossem eternos. Resta-nos, enfim, lembrar a sabedoria do autor de Eclesiastes que, considerando tudo vaidades das vaidades, pelo menos, nos despertou o gosto pelas coisas boas da vida: “Então cheguei a esta conclusão: a melhor coisa que uma pessoa pode fazer durante a curta vida que Deus lhe deu é comer e beber e aproveitar bem o que ganhou com o seu trabalho. Essa é a parte que cabe a cada um” (Ecl 5,18).

Pe. Alzir Sales Coimbra